Não vejo muito.
Enxergo pouco,
Desabo seco.
Não vejo muito.
Não vejo nada,
Desabo pobre.
Caio por terra.
A apenas dois
Longos metros.
O sólido sonho
Estampado na
Minha frente.
Então sou fome.
Então sou sede,
E não sou nada.
Sou alimento.
De cafajestes.
De abutres.
E são tantos...
Suas insígnias
Insignificantes
Resplandecem
Ao mesmo sol
Que me castiga.
E me encerra...