segunda-feira, novembro 19

Retrocesso

Já não vejo meios de continuar nesse retrocesso. O horizonte à minha frente se expande cada vez mais e de forma ininterrupta. Não se acompanha nada sem que haja movimento. A água, estagnada, apodrece aos poucos, e, se for possível traçar paralelos com a nossa própria existência, podemos observar o quanto o ócio nos danifica, tornando-nos objetos supérfluos e inanimados, ao passo que deixamos de correr atrás de benefícias para si próprio, nossos sonhos, e assim, definhamos-nos.