
As pedras misturam-se com a água, fazendo parte do espetáculo natural que aqui se mostra, onde a natureza interage por completo, onde o horizonte parece nunca terminar, criando uma atmosfera, um refúgio local, dentro de nossas mentes. Mentes corrompidas, por ações de vidro e concreto, estes, inexistentes no contexto ao qual me encontro agora, na diversidade de cores, desde o azul do céu, o azul também presente no mar, a cor da areia, em sua amplitude e exuberância.
Aqui a vida se faz nítida, de todas as formas, aqui, a energia pode ser absorvida por nossos corpos, energia necessária para o nosso equilíbrio, responsável pelos nossos processos intelectuais e espirituais, ao passo que a interação de ambas consistem na atuação da mente no âmbito universal.
Determinado por ventos que trazem paz, o clima aqui é de total sustentação do etéreo. Se existem refúgios onde o corpo material se torna objeto, algo supérfluo, este, é um desses.
Onde as montanhas encontram o mar, onde a vida convive em total harmonia e afinidade, uma praia perdida entra as falhas da sociedade, a praia do Cepilho, nas proximidades de Paraty, em Trindade.