A cama encolheu, jogou-o para fora
Numa manhã como qualquer outra
Domingo, de chuva, chuva torrente
Espreguiçou-se, olhou em sua volta
Pensou em dormir novamente, não
Enfim, deixou o seu quarto respirar
Abriu as janelas e respirou aliviado
A brisa suave, adentrou o aposento
Fazendo seu cabelo balançar macio
O ócio do final de semana perturba
Evidente em seu olhar incomodado
Nada a plantar, nada a colher, nada
Coloca um jeans velho e uma blusa
Desce a escada, toma seu café e sai
Sem destino, airado, em caminhada