terça-feira, março 4

Rua do Amor

Pedi sua mão na Rua do Amor
E nela ainda, sussurrei meu nome
Após ouvir de seus lábios o seu

Lábios doces, cúmplices de nós e
Daquele momento na Rua do Amor
Em que entrelaçamos nossos braços

Atirei-me em ti na Rua do Amor
E atirei-me com tanta vontade,
Que me perdi à tua imensidão

Nas esquinas do teu coração
A me procurar e pedir minhas mãos
Para voar sem destino, pelos ares

E para voltar e sermos ainda nós
Arfantes, ardendo em calor
Nas nossas noites
Na Rua do Amor