domingo, abril 13

Metrô

Pelas veias
Da cidade
Prossigo

Nem pela
Primeira

Tampouco
Pela última,
Vez

Sempre
Muito bem
Acompanhado

Pelo sentir-se
Solitário

Ou
Por olhos
Famintos

A me
Tragar

Mais
Uma vez
Atravesso

O complexo
Desses túneis
Utópicos

Junto ao reflexo
Da minha solidão

No vidro
Do trem

Outra vez
Prestes
A chegar

Pelas linhas
A qualquer
Lugar

Qualquer
Que não
A sua casa

Que um dia
Ainda ei, de
Encontrar