Tempos de ser menino
Vivo sabor em bocas frescas
Sussuro em cada lágrima cristalina
Pensamentos azuis de amar uma menina
Em queda livre pelos erros da vida
Cores de tintas nas camisas
No rosto de múltiplas etnias
Frio na espinha, noites em florestas surreais
Em barcos, metrôs, no chão, na roda, no avião
Vou pela dança nessa vida para qualquer lugar no futuro adiante
Por guerras ou em camas de hospitais
Feitas de areia
Não há impossível
O que há são esquinas desertas
Escolhas diárias para um mesmo destino
Seguirá voando esse menino-passarinho
(do meu amigo/irmão/mestre, Teo Petri)