sexta-feira, agosto 22

Alvorada

Como és bela, Alvorada!

No cais, o rio-mar corre
Devagar e deságua onde
A vista não mais enxerga

Perco de vista cada gota.
Faço meus pensamentos
Tão distantes quanto os

Metros cúbicos mágicos
De água, metros d'água,
Na alvorada que surge...

E resplandece,
Singela e repentinamente,

Sob meus pés.