terça-feira, setembro 22

Isabella

É...

É verdade que eu te amo demais.

E também é verdade que o 'eu te
amo' que eu digo para você difere
dos demais...

Não sei bem como explicar isso.
Se é que existe a possibilidade de
se explicar o inexplicável...

Amor como o teu não existe.
Sei disso porque amo exatamente
da mesma forma.

Somos dois seres tão distintos e
tão iguais, dois corpos que dividem
uma só alma...

E talvez por isso nem seja de fato
necessário um matrimônio, vestido
de branco e terninho, com chuvinha
de arroz e 'Just Married" no final...

Esse casamento vem de muito
tempo, talvez de um tempo onde
nem o próprio tempo se calculava
do jeito que se calcula hoje.

Vem dos primórdios.
E antes que eu dê sequência ao
meu falatório, como de costume, vou
parando por aqui.

Retornando ao ponto de partida.

É verdade.
Podes crer.

Que eu te amo de um jeito que nem
eu sei explicar.

Ops...
Esqueci.

Não se explica o inexplicável né?!?!

Melhor nem tentar. Te amo de novo.

Beijo.



(tudo bem, que alguns vão dizer que
isso não é poesia, e que lembra mais
um depoimento de Orkut... Mas, pra
mim, é poesia sim, pois a pessoa que
me inpirou a escrever transforma o
habitual em maravilha, sem saber...)