Outrora cheio de fôlego e em ritmo alucinante
Vejo em mim uma ligeira decadência hodierna
A maturidade encontrada em minha cara suja,
lamenta a ausência de consideração corpórea
Admito, estou muito debilitado, estou exausto
Nunca me senti tão acabado por dentro e fora
Tossindo como um cão que ladra e não morde
Urrando de dor, que dilacera a mente afetada
Ajeito-me, sobre os lençóis fatigados da noite
Espero pelo descanso e durmo por longas horas
Ao acordar, a decepção de não ter ido de vez
A simpatia não me fora cumprida, ainda existo
Busco compartilhar de minha intolerância, não
Não busco, outra decepção me traz compania
E assim, por falta de um milagre, algo do tipo
Me derreto na noite fria e espero raiar o dia...