quinta-feira, outubro 11

Revolucionários!!

Pedras no chão, pedras no ar, pedras nas mãos, antes de acertar o óbvio.
Meus queridos, devido ao contexto político de nosso amado e idolatrado "Salve Salve" Brasil, um brinde à coragem de quem levanta as mãos e não se dá por vencido diante da atual situação! Rídiculos aqueles que baixam a cabeça diante de um não, diante de um mensalão, ante toda essa estapafúrdia, ante toda essa cueca, emaranhada de impostos e salários mal pagos, chega, chega dessa palhaçada, chega dessa agressão, não somos tolos, não somos otários, chega de corrupção!
Uma salva de palmas à todas as pedras que sobrevoam o asfalto bancado por nosso humilde e árduo trabalho, à todos os merecedores da real atenção, aos revolucionários de nossa nação, brasileiros, assim como eu, que buscam, além de respeito, um mínimo de paz interior, um mínimo de consciência limpa, brasileiros que não ouvem calados pela voz da autoridade, pela tensão que vem de cima, pela imposição de quem não se satisfaz com pouco, pessoas corrompidas por um ideal nunca traçado, nunca escolhido, um bando de gatos pingados, que sujam a imagem de uma nação trabalhadora com seu iterminável "meio termo".
Saiam de cima do muro! Só vos peço uma coisa, apenas uma coisa, assim como a todo operário, assim como todo servente, até mesmo delinquëntes, só vos peço um minuto de atenção, para que possa dizer algo engasgado, algo que precisa sair de mim nesse exato instante...
Não nos importa o quanto sejamos contrariados, não faremos o que é dito por vocês, não vos obedeceremos, não, não dessa vez...
Calar a dois ou três, tarefa pouco complicada, porém, somos 186 milhões! Então, prestem bastante atenção, um palhaço atura toda a palhaçada, mas, não somos apenas um, saibam bem disso.
Renegados, desrespeitados, humilhados, contrariados, e por quê não, REVOLTADOS!
Um chute no traseiro da desorganização, cadê a "Ordem e Progresso", cadê!?
Enfiada em bolsos fundos, de tecido italiano, não há como negar, nosso dinheiro some de nossas mãos, enquanto não se encontra mínima solução, portanto, um brinde, meus caros, à revolução!