sábado, fevereiro 9

Reflexão III

Às vezes, me canso desse mim
Fico embriagado por esse mim
Sem saber porque me detesto
E me amo, assim, que absurdo!

Penso no quanto te molesto
E no quanto lhe faço Mal...
A me molestar junto a ti
E no quanto isso me faz Bem...

Às vezes é que me canso de ti
É que me embriago desse ti
Sem saber porque te detesto
E te amo assim, que absurdo!

Talvez seja esta a maior moléstia
Quando o amor prega suas peças
Do gostar ao não em um segundo

Dos suspiros sinceros e eternos...
Casamento de dama e vagabundo