De repente os sinos não mais tocaram
Silenciando o apaixonado coração dele
Era uma noite muito interessante
De um dia bacana, de uma vida dura
Mais uma noite de virtudes e sonhos
Da eterna falsa-realidade do propósito
Difícil, é conjugar o tal verbo amar
Sem pré-estabelecidos propósitos
É como amar sozinho, a si mesmo
Amar sem resposta, sem ser amado
Mais difícil é amar sem um querer
Estar por estar, sem mais nem outros
Menos! Que aquela ou aquela outra
Prestar favor a outro peito como o seu
Solitário como um poeta sem alma
De vida vazia, saco vazio, voando
Vagando por outra noite, buscando
Algum propósito pro seu conjugar