sábado, fevereiro 9

Reflexão I

De repente os sinos não mais tocaram
Silenciando o apaixonado coração dele

Era uma noite muito interessante
De um dia bacana, de uma vida dura
Mais uma noite de virtudes e sonhos
Da eterna falsa-realidade do propósito

Difícil, é conjugar o tal verbo amar
Sem pré-estabelecidos propósitos
É como amar sozinho, a si mesmo
Amar sem resposta, sem ser amado

Mais difícil é amar sem um querer
Estar por estar, sem mais nem outros
Menos! Que aquela ou aquela outra
Prestar favor a outro peito como o seu

Solitário como um poeta sem alma
De vida vazia, saco vazio, voando
Vagando por outra noite, buscando
Algum propósito pro seu conjugar